sábado, 17 de março de 2012

Copa-2014 - Blatter e Dilma pela paz


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Blatter elogiou Pelé e Ronaldo como membros da organização do Mundial, mas, para ele, Aldo Rebelo é o nome forte da Copa-2014
Presidente recebe o mandatário da Fifa em Brasília e confirma garantias sobre a realização do Mundial

Nas últimas semanas, Blatter e Dilma tiveram que apagar um incêndio iniciado por Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, e continuado por políticos brasileiros. Valcke afirmou que o Brasil precisava de "um chute no traseiro" para agilizar a organização da Copa-2014. A presidente Dilma Rousseff e o presidente da Fifa, Joseph Blatter, pregaram união para fazer a Copa no Brasil, após a crise provocada pelo secretário-geral da entidade Jérôme Valcke, autor do "um chute no traseiro" do País.

Depois da reunião de uma hora ontem, Blatter insinuou sobre a Inglaterra sediar a Copa-2014, mas afirmou que confia no Brasil para realizar o evento em "harmonia" com a Fifa.

"Tem algumas pessoas que dizem que até a Inglaterra poderia sediar a próxima Copa, mas um país como o Brasil, que é do futebol, que vive e respira futebol, é muito importante ter essa Copa aqui e temos certeza que será um grande evento", disse Blatter.

Por duas vezes, contudo, o dirigente afirmou que a reunião com Dilma demorou para ser marcada e pediu que houvesse encontros mais frequentes.

Bebidas

A liberação de bebida alcoólica na Copa-2014, uma polêmica que levou o governo a cometer erros nos últimos dias, está garantida, segundo Blatter. "Não entramos em detalhes (sobre a Lei Geral da Copa), mas a presidente Dilma me garantiu que vai cumprir o acordo e eu confio nela", disse o presidente da Fifa.

Apesar do tom de união, Blatter se recusou a responder à imprensa sobre o pedido do governo brasileiro para que Jérôme Valcke não fosse mais o interlocutor entre o Brasil e a entidade.

Embora tenha elogiado abertamente Dilma, Pelé e o ex-jogador Ronaldo, atual diretor no COL (Comitê Organizador Local), Blatter disse que o ministro Aldo Rebelo (Esporte) é a "pessoa mais importante" da organização da Copa-2014.

Foi justamente Aldo Rebelo que disparou telefonemas a deputados, depois do acordo para tirar a liberação de bebida alcoólica da Lei Geral da Copa, para cobrar que o compromisso com a Fifa fosse mantido de vender cerveja nos estádios. Aldo também foi autor da carta que pediam a saída de Valcke.





Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste

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