Erivélton diz que já não imaginava mais entrar em campo quando foi chamado por PC
O atacante Mota recebeu o terceiro cartão amarelo no domingo contra o Fortaleza e está suspenso para o confronto de quinta-feira no PV
O zagueiro, que saiu do banco de reservas para marcar o gol da vitória do Vovô no Clássico-Rei, vê sua rotina mudar
Marcar gol em clássico é visibilidade na certa. E quando o tento é da vitória, e no último lance do jogo, os holofotes ficam com o herói por dias e até semanas.
Que o diga o zagueiro alvinegro Erivélton, que decidiu o Clássico-Rei de domingo aos 46 minutos do segundo tempo, entrando definidamente na história dos confrontos entre Ceará e Fortaleza. "Desde domingo, por onde eu ando, as pessoas me dão parabéns pelo gol. Só em marcar um gol seria bom, mas um clássico é emoção, jamais vou esquecer. Não parei de dar autógrafos. Isso é uma coisa que não acontece todo dia com um zagueiro", declarou o jogador, surpreso com a repercussão de seu gol.
E a figura do herói improvável se desenha a partir do momento em que se constata que Erivélton não ainda havia jogado com PC Gusmão - foi titular com o ex-técnico Lula Pereira, a quem dedicou o gol - e só foi para o jogo devido a uma lesão do zagueiro Daniel Marques.
Erivelton descreve o momento que soube que ia para o jogo. "Estava aquecendo com os demais e não vi que o Daniel tinha caído. E o PC, já do banco, fez um gesto chamando. Normalmente ele chama um atacante. Aí eu disse, Misael é você. Mas quando vi que realmente o Daniel estava no chão, entendi que era eu que ia entrar", descreveu.
Marca
Instruido para apenas fazer a função de Daniel Marques, a sobra, Erivélton declarou que o técnico o pediu para fazer apenas o simples, nunca imaginando que seria o herói do clássico. "O PC só pediu para eu jogar simples, como faço nos treinos, e desempenhar a função da sobra que o Daniel vinha fazendo. Se eu falasse que iria fazer o gol, estaria mentindo. Quem diria que, no jogo, o zagueiro sairia do banco para fazer o gol da vitória?".
E o gol não sai da cabeça de Erivélton. O jogador, que declarou ter visto o lance várias vezes, declarou ser o mais marcante de sua carreira. "Foi o jogo mais marcante para mim. Ainda não tinha feito gol em clássico. Quando aconteceu o escanteio, fomos para área e disse ao Heleno: ´vamos para fazer. Se um zagueiro do Fortaleza tira, o juiz acaba o jogo´. E o gol saiu", relatou o defensor.
Festejado pelo gol, Erivélton precisou explicar a alguns torcedores o motivo pelo qual não é ainda titular. "Muitos na rua me perguntaram isso. Por que você não joga? Eu ri e disse que tive um ano difícil, com uma lesão no joelho na pré-temporada, e, com isso, comecei atrás dos outros zagueiros. Mas a oportunidade, como a de domingo, sempre aparece".
Ainda que acredite que o gol não trará a titularidade, o zagueiro declarou que não esquecerá mais o momento único. "O gol é resultado de um trabalho coletivo. Mas, independentemente disso, será um momento para nunca mais esquecer".
SAIBA MAIS
Confiança
Embora não seja o titular de PC Gusmão, Erivélton garante que tem a confiança do técnico. Segundo ele, tudo pela campanha do acesso na Série B de 2009, quando formou a dupla de zaga com Fabrício e tinha PC como técnico
Perseverança
Mesmo na reserva, Erivélton não desistiu e esperou seu momento. O zagueiro explicou o segredo. "No futebol, se desanimar, você nunca estará ponto quando a oportunidade chegar e não terá segunda chance"
Juca e Mota desfalcam Vovô
Com os desfalques do volante Juca e do atacante Mota, ambos suspensos pelo terceiro cartão amarelo recebido no clássico de domingo, o técnico PC Gusmão não deve ter dificuldade para encontrar substitutos contra o Guarani (J), na quinta-feira, no PV.
O volante Everton deve continuar como titular, embora tenha sido substituído ainda no intervalo para a entrada de Juca. O treinador alvinegro explicou a saída do jovem volante. "O Everton estava desgastado ao fim do primeiro tempo. Ele chegou para mim no intervalo e falou que estava com a perna muito pesada e chamei o Juca. Com ele, melhoramos o passe e ganhamos a primeira e a segunda bola e começamos a jogar".
O substituto de Mota também não deixa de ser previsível, já que atuando como referência no ataque, Romário vira seu reserva imediato. O atacante, que participou do gol de Erivélton, ganhando a disputa na bola aérea após o escanteio e cabeceando na trave para o zagueiro definir, deve ganhar a chance de formar o ataque com Felipe Azevedo.
Daniel Marques
Quem terá que esperar para conseguir uma vaga no time é Erivélton. Isso porque o zagueiro Daniel Marques, que deixou o jogo de domingo com um desconforto muscular na coxa, se recuperou bem e está liberado pelo departamento médico.
Marcar gol em clássico é visibilidade na certa. E quando o tento é da vitória, e no último lance do jogo, os holofotes ficam com o herói por dias e até semanas.
Que o diga o zagueiro alvinegro Erivélton, que decidiu o Clássico-Rei de domingo aos 46 minutos do segundo tempo, entrando definidamente na história dos confrontos entre Ceará e Fortaleza. "Desde domingo, por onde eu ando, as pessoas me dão parabéns pelo gol. Só em marcar um gol seria bom, mas um clássico é emoção, jamais vou esquecer. Não parei de dar autógrafos. Isso é uma coisa que não acontece todo dia com um zagueiro", declarou o jogador, surpreso com a repercussão de seu gol.
E a figura do herói improvável se desenha a partir do momento em que se constata que Erivélton não ainda havia jogado com PC Gusmão - foi titular com o ex-técnico Lula Pereira, a quem dedicou o gol - e só foi para o jogo devido a uma lesão do zagueiro Daniel Marques.
Erivelton descreve o momento que soube que ia para o jogo. "Estava aquecendo com os demais e não vi que o Daniel tinha caído. E o PC, já do banco, fez um gesto chamando. Normalmente ele chama um atacante. Aí eu disse, Misael é você. Mas quando vi que realmente o Daniel estava no chão, entendi que era eu que ia entrar", descreveu.
Marca
Instruido para apenas fazer a função de Daniel Marques, a sobra, Erivélton declarou que o técnico o pediu para fazer apenas o simples, nunca imaginando que seria o herói do clássico. "O PC só pediu para eu jogar simples, como faço nos treinos, e desempenhar a função da sobra que o Daniel vinha fazendo. Se eu falasse que iria fazer o gol, estaria mentindo. Quem diria que, no jogo, o zagueiro sairia do banco para fazer o gol da vitória?".
E o gol não sai da cabeça de Erivélton. O jogador, que declarou ter visto o lance várias vezes, declarou ser o mais marcante de sua carreira. "Foi o jogo mais marcante para mim. Ainda não tinha feito gol em clássico. Quando aconteceu o escanteio, fomos para área e disse ao Heleno: ´vamos para fazer. Se um zagueiro do Fortaleza tira, o juiz acaba o jogo´. E o gol saiu", relatou o defensor.
Festejado pelo gol, Erivélton precisou explicar a alguns torcedores o motivo pelo qual não é ainda titular. "Muitos na rua me perguntaram isso. Por que você não joga? Eu ri e disse que tive um ano difícil, com uma lesão no joelho na pré-temporada, e, com isso, comecei atrás dos outros zagueiros. Mas a oportunidade, como a de domingo, sempre aparece".
Ainda que acredite que o gol não trará a titularidade, o zagueiro declarou que não esquecerá mais o momento único. "O gol é resultado de um trabalho coletivo. Mas, independentemente disso, será um momento para nunca mais esquecer".
SAIBA MAIS
Confiança
Embora não seja o titular de PC Gusmão, Erivélton garante que tem a confiança do técnico. Segundo ele, tudo pela campanha do acesso na Série B de 2009, quando formou a dupla de zaga com Fabrício e tinha PC como técnico
Perseverança
Mesmo na reserva, Erivélton não desistiu e esperou seu momento. O zagueiro explicou o segredo. "No futebol, se desanimar, você nunca estará ponto quando a oportunidade chegar e não terá segunda chance"
Juca e Mota desfalcam Vovô
Com os desfalques do volante Juca e do atacante Mota, ambos suspensos pelo terceiro cartão amarelo recebido no clássico de domingo, o técnico PC Gusmão não deve ter dificuldade para encontrar substitutos contra o Guarani (J), na quinta-feira, no PV.
O volante Everton deve continuar como titular, embora tenha sido substituído ainda no intervalo para a entrada de Juca. O treinador alvinegro explicou a saída do jovem volante. "O Everton estava desgastado ao fim do primeiro tempo. Ele chegou para mim no intervalo e falou que estava com a perna muito pesada e chamei o Juca. Com ele, melhoramos o passe e ganhamos a primeira e a segunda bola e começamos a jogar".
O substituto de Mota também não deixa de ser previsível, já que atuando como referência no ataque, Romário vira seu reserva imediato. O atacante, que participou do gol de Erivélton, ganhando a disputa na bola aérea após o escanteio e cabeceando na trave para o zagueiro definir, deve ganhar a chance de formar o ataque com Felipe Azevedo.
Daniel Marques
Quem terá que esperar para conseguir uma vaga no time é Erivélton. Isso porque o zagueiro Daniel Marques, que deixou o jogo de domingo com um desconforto muscular na coxa, se recuperou bem e está liberado pelo departamento médico.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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