terça-feira, 20 de março de 2012

Haddad: "Não vou forçar Dilma a entrar na campanha"


O ex-ministro também aproveitou para defender Marta Suplicy e acusou Gilberto Kassab de ter abandonado o investimento em corredores de ônibus

Até agora, a atitude da presidente Dilma Rousseff com relação às eleições tem ido na contramão da adotada por seu padrinho político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2010. Enquanto Dilma garantiu que não vai se empenhar pessoalmente na campanha de aliados políticos, Lula se dedicou em tempo integral a eleger a sucessora. A decisão parece não incomodar o ex-ministro da Educação Fernando Haddad, pré-candidato do PT à prefeitura de São Paulo.
"Não vou forçar Dilma a entrar na campanha no primeiro turno", disse Haddad nesta segunda-feira, durante visita ao bairro do Jaçanã, na Zona Norte da capital paulista.
“Temos que ter muito respeito pela decisão que a presidente tomar”, afirmou. “É ela quem tem que julgar a oportunidade e o alcance de sua participação nas eleições municipais. Vou acatar a decisão, por compreender que ela tem uma dinâmica de colocar os interesses do país acima das questões locais”.
Transporte - O pré-candidato do PT também disse que, caso seja eleito, investirá em todos os meios de transporte na cidade. Reportagem desta segunda-feira do site de VEJA mostra  que o país está cinquenta anos atrasado nos investimentos em transporte coletivo
“Não podemos cometer o equívoco de apostar em uma só solução”, disse Haddad. “Penso que a prefeitura tem que investir no metrô, que é uma empresa majoritariamente estadual, mas temos que estabelecer objetivos”. A solução, segundo ele, é um plano de metas transparentes que conte com participação do governo federal.
 
O ex-ministro também aproveitou para defender Marta Suplicy e acusou o prefeito Gilberto Kassab de ter abandonado o investimento em corredores de circulação exclusiva para ônibus por ser essa uma medida adotada durante a gestão da petista. “Por que se abandonou o investimento em corredores de ônibus? Por que era uma marca da administração anterior? É um equívoco. É incompreensível”, declarou.


Postada:Gomes Silveira
Fonte:Revista Veja

Nenhum comentário:

Postar um comentário