Ibaretama. Motoristas e proprietários de táxis e automóveis particulares utilizados no transporte interurbano de passageiros pretendiam realizar na manhã de ontem uma carreata pela CE-359, entre a sede de Ibaretama e a localidade de Posto São Paulo.
A mobilização tinha por objetivo chamar a atenção das autoridades para o problema do serviço prestado nas cidades de menor porte no Centro do Estado. Segundo o motorista José Queiroz, um dos representantes do grupo, há carência de transporte na região, mas o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) está perseguindo quem se dispões a este tipo de atividade.
Segundo Queiroz, estão se organizando. Pretendem formar uma associação da categoria e reivindicar junto a Assembleia Legislativa a legalização do "taxiamento" intermunicipal. Na proposta: o transporte apenas do número de passageiros permitidos por lei nos automóveis e somente a locomoção da residência do cliente ao seu destino, e vice-versa. Dentre as regras se comprometem em não apanhar passageiros nas rodovias.
Objetivo
"O nosso objetivo não é concorrer com os ônibus e topiques. Queremos apenas trabalhar e ao mesmo tempo contribuir para a solução da falta de transportes intermunicipais. Íamos nos manifestar de forma pacífica", completou Queiroz.
Na terça-feira passada, dia 20, a categoria promoveu um protesto nas proximidades da área urbana da cidade. Tentaram bloquear a rodovia estadual com pneus. Alguns chegaram a se armar com paus e pedras. Equipes do 11º Batalhão Policial Militar (11º BPM), com sede em Quixadá, desbloquearam a CE e encerraram o tumulto.
O técnico em agropecuária Ednaldo Calixto disse ter sido agredido pelo comandante do 11º BPM, coronel Francisco de Assis Paiva no incidente. Segundo ele, estava procurando acalmar os manifestantes e dialogar com fiscais do Detran. "Tenho um vídeo para comprovar", completou Calixto.
Agressão
O comandante afirma não ter agredido o técnico. Paiva informou ter adotado apenas as medidas necessárias para encerrar a desordem e desbloquear a CE na manhã do dia 20.
"Não utilizamos nenhum meio agressivo com ninguém. Eu não estava armado e sequer utilizando um cassetete. Apenas empurrei alguns manifestantes, já que insistiam em permanecer na pista prejudicando o tráfego dos veículos. Como a manifestação não era ordeira e inclusive estavam pondo a vida de outros em risco, até queimando pneus, fomos obrigados a agir", acrescentou o oficial.
Acerca das medidas de fiscalização adotadas pelo Detran, apontadas pelos motoristas como abusivas, a coordenadora do Núcleo de Transportes (Nutran), Maria Auxiliadora, não havia sido localizada para se manifestar sobre o problema até o enceramento desta edição.
O órgão é criticado pelas perseguições nas rodovias, com o auxílio de patrulheiros da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), pondo em risco a vida dos passageiros e também por não fiscalizar as vans, trafegando sempre com excesso de passageiros.
A mobilização tinha por objetivo chamar a atenção das autoridades para o problema do serviço prestado nas cidades de menor porte no Centro do Estado. Segundo o motorista José Queiroz, um dos representantes do grupo, há carência de transporte na região, mas o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) está perseguindo quem se dispões a este tipo de atividade.
Segundo Queiroz, estão se organizando. Pretendem formar uma associação da categoria e reivindicar junto a Assembleia Legislativa a legalização do "taxiamento" intermunicipal. Na proposta: o transporte apenas do número de passageiros permitidos por lei nos automóveis e somente a locomoção da residência do cliente ao seu destino, e vice-versa. Dentre as regras se comprometem em não apanhar passageiros nas rodovias.
Objetivo
"O nosso objetivo não é concorrer com os ônibus e topiques. Queremos apenas trabalhar e ao mesmo tempo contribuir para a solução da falta de transportes intermunicipais. Íamos nos manifestar de forma pacífica", completou Queiroz.
Na terça-feira passada, dia 20, a categoria promoveu um protesto nas proximidades da área urbana da cidade. Tentaram bloquear a rodovia estadual com pneus. Alguns chegaram a se armar com paus e pedras. Equipes do 11º Batalhão Policial Militar (11º BPM), com sede em Quixadá, desbloquearam a CE e encerraram o tumulto.
O técnico em agropecuária Ednaldo Calixto disse ter sido agredido pelo comandante do 11º BPM, coronel Francisco de Assis Paiva no incidente. Segundo ele, estava procurando acalmar os manifestantes e dialogar com fiscais do Detran. "Tenho um vídeo para comprovar", completou Calixto.
Agressão
O comandante afirma não ter agredido o técnico. Paiva informou ter adotado apenas as medidas necessárias para encerrar a desordem e desbloquear a CE na manhã do dia 20.
"Não utilizamos nenhum meio agressivo com ninguém. Eu não estava armado e sequer utilizando um cassetete. Apenas empurrei alguns manifestantes, já que insistiam em permanecer na pista prejudicando o tráfego dos veículos. Como a manifestação não era ordeira e inclusive estavam pondo a vida de outros em risco, até queimando pneus, fomos obrigados a agir", acrescentou o oficial.
Acerca das medidas de fiscalização adotadas pelo Detran, apontadas pelos motoristas como abusivas, a coordenadora do Núcleo de Transportes (Nutran), Maria Auxiliadora, não havia sido localizada para se manifestar sobre o problema até o enceramento desta edição.
O órgão é criticado pelas perseguições nas rodovias, com o auxílio de patrulheiros da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), pondo em risco a vida dos passageiros e também por não fiscalizar as vans, trafegando sempre com excesso de passageiros.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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