Documento que foi assinado entre o Ceará, o atleta Carlos Augusto Almeida da Silva (Guto) e seu empresário, José Antônio, cita o período de contrato
Jogador nega, mas documento de posse do Ceará prova que ele assinou contrato em 1º de outubro de 2011
A novela envolvendo o Ceará e o lateral-esquerdo Guto, do Fortaleza, promete ainda novos capítulos. Isso porque, depois de o jogador negar, na última terça-feira, que havia assinado um contrato com o Vovô, o Diário do Nordeste teve acesso ao documento de posse do Alvinegro, que prova a assinatura do contrato no dia 1º de outubro de 2011.
No documento, estão a data de assinatura do contrato, a multa em caso de rescisão de alguma das partes (2 milhões e 500 mil reais), e o período de vínculo do jogador com o clube (início em 27 de março de 2011 e término em 31 de dezembro de 2016).
Entre as testemunhas da assinatura do contrato, estão o empresário do jogador, José Antônio, e o diretor do Alvinegro, Sérgio Costa.
O vice-presidente do Ceará, Robinson de Castro, rebateu o jogador, que negou ter assinado com o clube. "Ele tomou uma decisão inconsequente, e agora está querendo ser a vitima. Mas temos um documento assinado por ele. Não tem o que discutir", declarou o dirigente.
O Ceará busca agora ser ressarcido pela quebra de contrato, pois o lateral assinou com o Fortaleza e voltou a atuar pelo Leão. "Estávamos esperando ele entrar em campo e jogar pelo Fortaleza para buscar a compensação na quebra do contrato. Se o Ceará quebrasse o acordo, sem dúvida o Guto nos acionaria. Estamos agindo na legalidade", finalizou Robinson.
De acordo com o documento, Guto receberia um salário mensal de R$ 15 mil até 2014 e o valor seriam crescente até 31 de dezembro de 2016, chegando a 20 mil. O jogador também receberia um auxílio moradia. No ato do contrato, o Vovô ficaria com 50% dos direitos econômicos do jogador e seu empresário com os outros 50%.
Atrito
De acordo com o advogado do atleta, Régis Mota, o jogador move uma ação contra o Ceará na qual exige da equipe a apresentação do contrato e, em caso de prova, da anulação do mesmo. "Só tivemos acesso aos documentos do Ceará hoje (ontem) e devemos apresentar nossa resposta em 15 dias", disse Régis. "Jogador sempre está preocupado em jogar. O empresário dele deve ter apresentado este pré-contrato que deve ter assinado sem saber do que se tratava".
Ceará encara Guarani pela vaga antecipada
Ainda que a liderança já seja um objetivo alcançável, o Ceará pensa mesmo na classificação antecipada para as semifinais do Campeonato Cearense.
Com 39 pontos, caso obtenha a vitória, hoje, no Presidente Vargas, às 20h30, contra o Guarani de Juazeiro, o Alvinegro não poderá mais ser alcançado pelo Crato, que só poderia chegar aos 42 pontos - e não poderá alcançar o Ceará em número de vitórias.
Para isso, o técnico PC Gusmão mexe pouco no time: apenas o atacante Romário entra no lugar de Mota, suspenso. A saída de Daniel Marques para a entrada de Potiguar na defesa poderia até se configurar como uma modificação, já que o primeiro jogou o Clássico-Rei, mas para PC, não. Daniel é o titular. "O Potiguar só não jogou contra o Fortaleza por estar suspenso. Nos três jogos que fiz, o Potiguar e o Thiego foi a dupla de zaga que apresentou dentro do que eu queria", esclareceu o técnico.
Leão do Mercado
No Guarani, que flerta com o G-4, o técnico Washington Luiz não terá Bruno Pacatuba, vetado, e ainda aguarda Moré, que se trata de lesão no ombro.
A novela envolvendo o Ceará e o lateral-esquerdo Guto, do Fortaleza, promete ainda novos capítulos. Isso porque, depois de o jogador negar, na última terça-feira, que havia assinado um contrato com o Vovô, o Diário do Nordeste teve acesso ao documento de posse do Alvinegro, que prova a assinatura do contrato no dia 1º de outubro de 2011.
No documento, estão a data de assinatura do contrato, a multa em caso de rescisão de alguma das partes (2 milhões e 500 mil reais), e o período de vínculo do jogador com o clube (início em 27 de março de 2011 e término em 31 de dezembro de 2016).
Entre as testemunhas da assinatura do contrato, estão o empresário do jogador, José Antônio, e o diretor do Alvinegro, Sérgio Costa.
O vice-presidente do Ceará, Robinson de Castro, rebateu o jogador, que negou ter assinado com o clube. "Ele tomou uma decisão inconsequente, e agora está querendo ser a vitima. Mas temos um documento assinado por ele. Não tem o que discutir", declarou o dirigente.
O Ceará busca agora ser ressarcido pela quebra de contrato, pois o lateral assinou com o Fortaleza e voltou a atuar pelo Leão. "Estávamos esperando ele entrar em campo e jogar pelo Fortaleza para buscar a compensação na quebra do contrato. Se o Ceará quebrasse o acordo, sem dúvida o Guto nos acionaria. Estamos agindo na legalidade", finalizou Robinson.
De acordo com o documento, Guto receberia um salário mensal de R$ 15 mil até 2014 e o valor seriam crescente até 31 de dezembro de 2016, chegando a 20 mil. O jogador também receberia um auxílio moradia. No ato do contrato, o Vovô ficaria com 50% dos direitos econômicos do jogador e seu empresário com os outros 50%.
Atrito
De acordo com o advogado do atleta, Régis Mota, o jogador move uma ação contra o Ceará na qual exige da equipe a apresentação do contrato e, em caso de prova, da anulação do mesmo. "Só tivemos acesso aos documentos do Ceará hoje (ontem) e devemos apresentar nossa resposta em 15 dias", disse Régis. "Jogador sempre está preocupado em jogar. O empresário dele deve ter apresentado este pré-contrato que deve ter assinado sem saber do que se tratava".
Ceará encara Guarani pela vaga antecipada
Ainda que a liderança já seja um objetivo alcançável, o Ceará pensa mesmo na classificação antecipada para as semifinais do Campeonato Cearense.
Com 39 pontos, caso obtenha a vitória, hoje, no Presidente Vargas, às 20h30, contra o Guarani de Juazeiro, o Alvinegro não poderá mais ser alcançado pelo Crato, que só poderia chegar aos 42 pontos - e não poderá alcançar o Ceará em número de vitórias.
Para isso, o técnico PC Gusmão mexe pouco no time: apenas o atacante Romário entra no lugar de Mota, suspenso. A saída de Daniel Marques para a entrada de Potiguar na defesa poderia até se configurar como uma modificação, já que o primeiro jogou o Clássico-Rei, mas para PC, não. Daniel é o titular. "O Potiguar só não jogou contra o Fortaleza por estar suspenso. Nos três jogos que fiz, o Potiguar e o Thiego foi a dupla de zaga que apresentou dentro do que eu queria", esclareceu o técnico.
Leão do Mercado
No Guarani, que flerta com o G-4, o técnico Washington Luiz não terá Bruno Pacatuba, vetado, e ainda aguarda Moré, que se trata de lesão no ombro.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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