segunda-feira, 5 de março de 2012

Saúde - No caminho certo


 
OdoricoOferecer atendimento à gestante antes, durante e após o parto é fator imprescindível para a redução da mortalidade materna. O Brasil, ao longo dos últimos 20 anos, conseguiu uma queda significativa de 141 para 68 óbitos de mães para cada 100 mil crianças nascidas vivas (NV).
A tendência de redução acentua-se em 2011, quando o país deve registrar o menor indicador dos últimos dez anos. Somente no primeiro semestre houve uma queda de 19% em relação a 2010. E a perspectiva é de que, com a Rede Cegonha, compromisso da presidenta Dilma Rousseff, o país avance rumo à meta da ONU de 35 óbitos por cada 100 mil crianças NV. Em janeiro deste ano, 930 mil gestantes já estavam sendo acompanhadas em 17 estados e 1.542 municípios. Atingir esse parâmetro, que faz parte dos Objetivos de Desenvolvimento do
Milênio para 2015, é um desafio. Porém, medidas inovadoras vão garantir atendimento integral à gestante, como o Sistema de Monitoramento e Avaliação do Pré-natal online, desenvolvido pelo Datasus, e o auxílio financeiro para deslocamento às consultas. A infraestrutura hospitalar e, principalmente, o maior acesso ao pré-natal continuam prioridades.
No Ceará, há investimentos em centros de parto humanizado, equipamentos e educação permanente. Em Fortaleza, a taxa passou de 75,0, em 2004, para 46,8 óbitos por 100 mil NV, em 2010 e deve continuar essa trajetória com o Hospital da Mulher. As estimativas mostram que é possível evitar a morte materna, desde que haja investimentos para evitar as principais causas dos óbitos. O País segue no caminho certo para mudar esta realidade.
Luiz Odorico M. de Andrade





Postada:Gomes Silveira
Fonte:Higo Carlos

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