Clube está com a corda no pescoço no Estadual e precisa desesperadamente de uma vitória contra o Guarani (J), além de outros resultados
Funcionários do Ferroviário cruzam os braços e reivindicam o pagamento de mais de cinco meses atrasados
Como se já não bastasse o risco iminente do rebaixamento para a Segundona do Cearense, o Ferroviário agora encara uma nova crise interna. No fim da manhã de ontem, os funcionários do clube cruzaram os braços e anunciaram estado de greve.
Por conta da manifestação, o treino que estava previsto para o horário da tarde foi cancelado e os jogadores dispensados. Na sede do clube, ficaram apenas os atletas que moram na Vila Olímpica Elzir Cabral. "Com a gente está tudo certo. Treinamos hoje (ontem) pela manhã e não temos nenhuma previsão de mudanças nas atividades desta semana", afirmou o volante Nego.
Dividas antigas
Fora a comissão técnica e os jogadores, que estão com seus salários em dia, os demais funcionários do clube reclamam do atraso de quatro meses e meio de em seus vencimentos referentes à gestão passada, mais um mês da atual diretoria.
"O ex-presidente Luís Gonzaga Neto foi irresponsável ao deixar o clube com salários atrasados e cheio de causas trabalhistas. Assim que assumi a vice-presidência do clube, de cara, tive de enfrentar 20 ações", disse o vice-presidente coral e deputado estadual, Tomaz Holanda, em entrevista à "Rádio Globo". De acordo com o dirigente, o clube possui uma despesa mensal de R$ 80 mil, valor acima da receita do Tubarão da Barra.
"Quando assumimos o clube, não tivemos tempo de fazer nenhum planejamento. Porém, não vamos largar o Ferroviário, independente de o time cair ou não (para a Segundona). Somos homens de responsabilidade", concluiu o vice-presidente, que foi ontem à Federação Cearense de Futebol (FCF) pedir a antecipação do restante do pagamento referente aos direitos de transmissão dos jogos no Estadual.
Após reunião na noite de ontem, a diretoria do Tubarão da Barra confirmou que, na manhã desta quarta-feira, se reunirá com os funcionários do clube para acertar as questões salariais e que as atividades serão retomadas, normalmente.
Polêmica
Além da paralisação dos funcionários, pessoas ligadas ao clube afirmam que os atletas acabaram sendo dispensados, ontem, por falta de comida. No entanto, os próprios jogadores que estão hospedados no clube desmentiram a informação.
"Comemos normalmente", disse o volante Nego. Segundo alguns servidores corais, o clube possui estoque de alimentos suficiente e que só foram pedidas marmitas para o almoço de ontem devido ao fato de o cozinheiro também estar em greve.
Como se já não bastasse o risco iminente do rebaixamento para a Segundona do Cearense, o Ferroviário agora encara uma nova crise interna. No fim da manhã de ontem, os funcionários do clube cruzaram os braços e anunciaram estado de greve.
Por conta da manifestação, o treino que estava previsto para o horário da tarde foi cancelado e os jogadores dispensados. Na sede do clube, ficaram apenas os atletas que moram na Vila Olímpica Elzir Cabral. "Com a gente está tudo certo. Treinamos hoje (ontem) pela manhã e não temos nenhuma previsão de mudanças nas atividades desta semana", afirmou o volante Nego.
Dividas antigas
Fora a comissão técnica e os jogadores, que estão com seus salários em dia, os demais funcionários do clube reclamam do atraso de quatro meses e meio de em seus vencimentos referentes à gestão passada, mais um mês da atual diretoria.
"O ex-presidente Luís Gonzaga Neto foi irresponsável ao deixar o clube com salários atrasados e cheio de causas trabalhistas. Assim que assumi a vice-presidência do clube, de cara, tive de enfrentar 20 ações", disse o vice-presidente coral e deputado estadual, Tomaz Holanda, em entrevista à "Rádio Globo". De acordo com o dirigente, o clube possui uma despesa mensal de R$ 80 mil, valor acima da receita do Tubarão da Barra.
"Quando assumimos o clube, não tivemos tempo de fazer nenhum planejamento. Porém, não vamos largar o Ferroviário, independente de o time cair ou não (para a Segundona). Somos homens de responsabilidade", concluiu o vice-presidente, que foi ontem à Federação Cearense de Futebol (FCF) pedir a antecipação do restante do pagamento referente aos direitos de transmissão dos jogos no Estadual.
Após reunião na noite de ontem, a diretoria do Tubarão da Barra confirmou que, na manhã desta quarta-feira, se reunirá com os funcionários do clube para acertar as questões salariais e que as atividades serão retomadas, normalmente.
Polêmica
Além da paralisação dos funcionários, pessoas ligadas ao clube afirmam que os atletas acabaram sendo dispensados, ontem, por falta de comida. No entanto, os próprios jogadores que estão hospedados no clube desmentiram a informação.
"Comemos normalmente", disse o volante Nego. Segundo alguns servidores corais, o clube possui estoque de alimentos suficiente e que só foram pedidas marmitas para o almoço de ontem devido ao fato de o cozinheiro também estar em greve.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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